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CURIOSIDADES SOBRE A SAGA DE ASGARD

Atualizado: 1 de jun. de 2023

A Constelação da Ursa Maior é uma das mais facilmente identificáveis nos céus noturnos do hemisfério norte e as suas estrelas principais conferem a esta constelação uma imagem muito característica. Ela é a constelação mais importante das regiões nórdicas, tanto que por lá não é chamada de Ursa Maior, e sim chamada de “A Carruagem de Odin”. Segundo a mitologia nórdica, cada uma das estrelas que compõem a Ursa Maior são criaturas mitológicas escolhidas pelo deus Odin para formar parte desta constelação no céu.


Esta constelação localiza-se muito próxima do polo norte celeste. Percebe-se a proximidade da Ursa Maior relativamente à Estrela Polar (Polaris), estrela alfa, localizada na constelação da Ursa Menor e que quase coincide com o Polo Norte Celeste. Essa relação foi abordada no anime, onde Hilda de Polaris comanda os sete (oito) guerreiros-deuses (episódio 74).


Mesmo a saga de Asgard sendo um filler do anime, a Estrela Polar foi mencionada no mangá clássico (capítulo 45) e em Next Dimension (capítulo 96). O Grande Mestre explica que o movimento da estrela indica o quão próxima está a Guerra Santa: "A imutável Estrela Polar apresenta um ligeiro deslocamento. Normalmente, ela se encontra desviada de 1 grau em relação ao eixo de rotação terrestre, mas o ângulo se aproxima pouco a pouco a 0 grau. Segundo contavam meus antecessores, foi também uma aberração deste tipo que anunciou há 230 anos o início da Guerra Santa anterior". Essa passagem foi omitida no anime clássico, mas é essa estrela que aparece brilhando no céu ao final da batalha das Doze Casas (episódio 73).


Uma outra relação entre a saga de Asgard e o mangá se dá no gaiden de Hyoga chamado "Natássia no País do Gelo" (capítulo 46). Nessa história, Hyoga conhece e enfrenta Alexei, o líder dos Blue Warriors. De acordo com Hyoga, os Blue Warriors eram um poderoso exército que controlava as regiões nórdicas durante a era mitológica. O mais destacável aqui é que a técnica de Alexei se chama Impulso Azul, que é a mesma técnica utilizada por Shido de Mizar no anime (episódio 92). Faz certo sentido o Impulso Azul pertencer a um Blue Warrior, porque, afinal, é azul.


Hyoga também está relacionado a outras curiosidades. A famosa trilha sonora do Réquiem de Cordas tocado por Mime de Benetnasch, por exemplo, já era tocada muito antes de Mime aparecer. Na Batalha das Doze Casas ela havia sido tocada no episódio 62, durante a luta entre Hyoga e Milo, e no episódio 67, na luta entre Hyoga e Camus.


A lavagem cerebral sofrida por Hyoga no filme A Grande Batalha dos Deuses - o segundo filme da franquia, que inspirou a saga de Asgard - não era a ideia inicial dos roteiristas. Midgard seria de fato um outro guerreiro-deus de Asgard e não Hyoga. O texto do booklet da coletânea The Movie Box diz: "O rosto original de Midgard que existia nos esboços preliminares acabou não aparecendo na edição final do filme, mas ressurgiu como Hagen na saga de Asgard da série de TV". Sim, a aparência do "verdadeiro" Midgard é a mesma aparência do Hagen de Merak; seu desenho foi simplesmente reaproveitado no anime.


Já o texto da Jump Gold Selection 2 também comenta sobre o reaproveitamento do rosto e complementa: "Embora o personagem tenha ficado de fora da versão final do filme, o storyboard também previa a aparição do verdadeiro Midgard. Na história, Midgard aparecia numa situação em que era aprisionado por Durval".


Por falar em ideias descartadas, a saga de Asgard também teve algumas diferenças entre o roteiro inicial e a versão final do anime. O booklet da Cygnus Box contém um texto explicitando as ideias que foram descartadas. Resumidamente, as maiores diferenças são:


  • Não haveria safiras nem robe de Odin (mas haveria a espada Balmung);

  • Shido morreria ao enfrentar Seiya logo em sua primeira aparição (episódio 74 provavelmente)

  • Bado se tornaria um legítimo guerreiro-deus após a morte de Shido e desejaria vingá-lo;

  • Siegfried estava preso num esquife de gelo e havia sido liberto pelo Anel de Nibelungo (aparentemente ele seria o próprio Siegfried mitológico; não por acaso, no episódio 95 a descrição de Freya dá a entender que o guerreiro-deus de Dubhe é realmente o herói mitológico em pessoa e não um descendente);

  • Hagen seria orgulhoso de seu corpo e buscaria apenas enfrentar oponentes poderosos, sendo indiferente a Hilda e a Atena;

  • Mime seria semelhante a Orfeus de Lira - do filme O Santo Guerreiro - porque ele recebeu a sua alma (essa parte é muito peculiar porque colocaria o primeiro filme dentro da cronologia do anime, ao mesmo tempo que a saga em si anula os eventos do segundo filme; além disso, não parece lógico ele já adulto herdar a alma de quem quer que seja).


Uma outra ideia descartada relativa aos guerreiros-deuses aconteceria nas OVAs de Hades. A Toei cogitou ressuscitá-los no início da saga, mas acabou desistindo. A informação consta no 2º booklet (encarte do DVD) da Saga de Hades. O texto diz: "Na reunião de cenário, também chegou a ser considerada a aparição de Ohko e os guerreiros-deuses, personagens originais do anime. No final, foi definido que os cavaleiros de prata apareceriam como espectros".


Há ainda a participação de Bado na história lateral "O Grande Amor de Atena". Nessa história, os cavaleiros de bronze se recuperavam dos seus ferimentos da Batalha das Doze Casas, no Santuário. Alguns assassinos de Asgard invadiram o lugar e mataram os soldados que faziam a guarda. Ikki acordou e, mesmo muito debilitado, conseguiu derrotá-los. Porém, Bado apareceu e estava prestes a matar Ikki, que já estava conformado com a morte. No entanto, Shaka interveio e o salvou. Não há menção alguma sobre esse evento no anime. Embora as histórias laterais tenha sido publicada oficialmente, ao que se sabe elas foram descartadas da cronologia do anime posteriormente.


Segundo conta o anime, a união das sete safiras de Odin dos guerreiros-deuses é capaz de despertar sua robe divina (episódio 98), erroneamente chamada de "armadura de Odin" pela dublagem. De acordo com o booklet da Cygnus Box, o design da robe de Odin foi feito com base no protótipo da robe de Megrez, a estrela Delta, que é trajada por Alberich. O trecho diz: "A robe de Odin é o item-chave da história. Seu design foi desenvolvido a partir do protótipo do traje da estrela Delta, razão da visível semelhança entre as vestes".


Após vestir Seiya no anime clássico, a robe de Odin voltou a aparecer em Soul of Gold, sendo trajada por Aiolia (episódio 11). O inusitado é que, no momento que isso ocorreu, a robe alterou seu tradicional tom azulado para uma cor dourada similar à das armaduras de ouro. Na revista Figure Oh 212, é dito sobre a robe de Odin: "Seu formato e cor são iguais à ocasião em que Seiya a trajou, mas torna-se dourada por ser utilizada por Aiolia, que é um cavaleiro de ouro". No entanto, não há uma explicação de como é possível um traje divino mudar de cor dependendo de quem o veste.


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